Versos rimam com uma taça de vinho
Ébrio relance de casto mistério
Envolto nas sombras de um riso funéreo
A gargalhar das "verdades" às quais me avizinho.
Ó melancolia de uma taça vazia
Quão dessemelhante foste de uma íris fosca
Qual essa humanidade abjeta e tosca
Que em nada à terra de nossos ancestrais trazia.
Encha o copo, por favor, ó Lady
Que o doce aroma já nos é inebriante
Uma vela acesa e um olhar intrigante
Um cálice de tu'alma só aumenta minha sede.
Ó decência que o desejo furta
À meia luz me perco em sua vastidão
Ao Inferno adentro de lascívia então
Me perdoe, ó Céu: a noite não será curta!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
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5 comentários:
Envolvente como o vinho!
"Ó deceênmcia que o desejo furta" é tudo!
Algo entre o vampiro e a bela enebriada.
Muito bom, Grigório!!!!!!!!!!!!!!
Acaba a noite, mas não acaba o vinho.
Solidão é beber sem companhia.
Até o copo se torna melancólico.
Olá Grigório!
Descobri um link para o seu belíssimo blog nas estatísticas do meu blog. Vim, é claro, agradecer por me incluir na sua lista de leitura! Por que não deixou um comentário lá no Poesia Torta para que eu pudesse encontrá-lo? Estou seguindo vc e já está linkado lá no Poesia Torta.
Beijo carinhoso.
mandando ver!!
agora vamos por um layout novo por aqui!!!
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