Olhe o céu dessa Bahia
E diga se não me diz
Se não há neste céu uma magia
Digna de um aprendiz?
Se na Bahia a praça é do poeta
E o chão um dia foi de giz
Traçado e apagado o fiz
Pois a Bahia é uma curva, não uma reta
E longe dela não se pode ser feliz!
A terra de Gregórios e Grigórios
De Monique, Glauber e Gil
Não precisará de endinheirados Caetanos
Nem de baluartes lusitanos
Ou americanos cobiçando o Brasil.
A Bahia de régua e compasso
Da diversidade que a nós abunda
É igual à poesia que faço
Um esquadro sem marca e sem traço
Do nordeste donde o Brasil se funda.
Poema dedicado ao mais baiano dos poetas, o meu "quase" chará Gregório de Matos.
sábado, 19 de dezembro de 2009
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