Um criminoso procura redenção
Para uma vida de completa covardia.
Por tantos crimes até ele se condenaria
E nem na eternidade encontraria salvação.
Os incontáveis atos de conduta vergonhosa
Na sordidez de nossa hipócrita existência
Não autorizam a presunção de inocência
Nem aos que pregam certa moralidade vaidosa.
Mas nenhuma solução seria mais danosa
Para uma sociedade doente e criminosa
Que a instituição de um "isento" tribunal
Para o qual não pode haver atenuantes:
Os que julgam devem ser julgados antes
E condenados sempre à pena capital!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
JARDIM MISTERIOSO
Adentrando novamente o jardim misterioso
Onde outrora um feitiço me havia aprisionado
Lembrei daquele livro ali abandonado
Contendo um enigma deveras assombroso
Embora seu segredo se tivesse revelado
Em um conhecimento inabalável e luminoso
A luz de sua efígie é um amuleto perigoso
Para os que, nesse jardim, só conheceram o pecado.
E apesar de conhecê-lo em seu estado glorioso
Quando por um golpe inesperado e nebuloso
Aparentemente o "Arquiteto" teria se enganado
O jardim permaneceu sombrio e majestoso
E por entre as brumas ecoou um anúncio espantoso:
"...o portão de sua entrada nunca mais será selado!"
Onde outrora um feitiço me havia aprisionado
Lembrei daquele livro ali abandonado
Contendo um enigma deveras assombroso
Embora seu segredo se tivesse revelado
Em um conhecimento inabalável e luminoso
A luz de sua efígie é um amuleto perigoso
Para os que, nesse jardim, só conheceram o pecado.
E apesar de conhecê-lo em seu estado glorioso
Quando por um golpe inesperado e nebuloso
Aparentemente o "Arquiteto" teria se enganado
O jardim permaneceu sombrio e majestoso
E por entre as brumas ecoou um anúncio espantoso:
"...o portão de sua entrada nunca mais será selado!"
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