sábado, 27 de abril de 2013

SILÊNCIO



É no silêncio que rumino minhas vertigens
Ouvindo as culpas, pesando os sonhos
Tecendo o destino em pensamentos medonhos
Colhendo meus medos desde as origens

É no silêncio que os sentimentos gritam
Quando tudo se acomoda ou se enrijece
Mas é na feição, nesta boca que emudece,
Onde tantas interrogações ainda habitam

Que se esconde o desejo mais profundo
Onde as palavras somem, se vão,
Perdidas nas entranhas do mundo

Eu encontro uma adormecida emoção
Ao ver tu, minha estrela, brilhando ao fundo
Refletindo no meu olhar de constelação.

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