Encontrei
lá fora um espelho e nele vi refletidas
As
paredes que não mais me cercam,
Mas
que continuam a se erguer diante dos meus olhos.
A
prisão continua dentro mim.
Nos
olhares percebo a vigilância
Como
se fossem torres nos muros invisíveis que ainda me rodeiam
Cercando
minha liberdade com sua vastidão:
As
muralhas são incontornáveis.
As
chagas sentidas em meu corpo
Doem
menos que a violência
De
continuar a ser prisioneiro
Desse
estigma que se tornou meu estandarte
Da
desesperança estampada em cada esquina do meu caminho.
Para
mim só restou a guerra
Que
cuspirei de volta pra ti.
Porque
para eles
O
cárcere continua
Dentro
de mim.
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