Túnicas elegantes em tecidos refinados
Cobrem a nobreza e sua majestade corpulenta
Em gigantescos banquetes, numa orgia suculenta
De comida e bebida, todos ficam enfartados.
Tanta opulência desfilando numa mesa de carvalho
Extraído das florestas e dos campos cultivados
Pela plebe empobrecida, camponeses explorados,
Sua lágrima, na alvorada, se confunde com o orvalho.
Ó rei que sobre a terra seu domínio alcança
Abre as portas do castelo e quebra tua rotina
Para que o povo, como tu, possa encher a pança.
Caso contrário vossa plebe, em fúria repentina,
Poderá lhe reservar a ponta de uma lança
Ou teu pescoço, jóia rara, encontrará a guilhotina!
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