quinta-feira, 16 de julho de 2009

À LUA (ou Uma Trova Mística)

Cálida luz da lua
Banha minha face nua
E arranca o verso que falta.

Das profundezas de tu'alma ardente
Desperta a verve eloquente
Para a trova que a ti exalta.

Se em tua presença perco a fala
Meu coração também se cala
De alegria ao vê-la sorrir.

E se ao te ver o ar me escapa
Como prisioneiro, numa torre alta,
Sufocaria ao vê-la partir.

Uma noite assim iluminada
Não findará ao fim da estrada
Que me leva a teu doce avatar

Pois a ponte entre nós construída,
Seja em sonho ou seja em vida,
Não permitiria à aurora chegar.

2 comentários:

Delirium disse...

Lembra que te falei que algumas poesias me cortam a fala e me deixam sem palavras?

Estou sem palavras...

Banda Inominável disse...

Parabens companheiro, muito bom...